A metodologia de análise comportamental das características narcisistas foi embasada nos critérios diagnósticos do DSM-5, que é amplamente aceito e utilizado por psicólogos e psiquiatras em todo o mundo para classificar e identificar transtornos de personalidade, incluindo o transtorno de personalidade narcisista. Isso fornece uma base sólida para a identificação precisa de comportamentos narcisistas.
Modelos como o Big Five e as abordagens de Sigmund Freud e Carl Jung sobre o ego, traços de personalidade e mecanismos de defesa fornecem bases para entender comportamentos e características patológicas, como o narcisismo.
A análise relacional foi baseada em estudos de vítimas de abuso emocional, físico e psicológico, descreve como as relações abusivas se desenvolvem em ciclos de manipulação, controle e vitimização. Isso pode ser aplicado na análise de como os narcisistas manipulam e controlam as dinâmicas relacionais.
As teorias de Melanie Klein e Donald Winnicott sobre as relações objetais explicam como as primeiras experiências com figuras parentais moldam nossas expectativas e comportamentos em relação aos outros, o que é útil para entender padrões disfuncionais em relacionamentos com narcisistas.
A análise emocional foi baseada na Terapia do Esquema, que combina elementos da TCC com o entendimento de esquemas emocionais que podem ter se formado durante a infância e que afetam as relações adultas.
Pesquisas sobre a capacidade do cérebro de se reorganizar (neuroplasticidade), como descrito por cientistas como Norman Doidge, embasam a ideia de que, com a conscientização e o treinamento adequado, é possível reverter padrões emocionais e comportamentais prejudiciais.